quinta-feira, 21 de junho de 2012

Smartphones & Apps

Por Ademar Izu, programador



A menos que você tenha vindo do passado, creio que você provavelmente deve saber o que é um smartphone, ou se não conhece por esse nome, provavelmente já deve ter visto um daqueles aparelhos celulares que ocupam toda sua mão, que não possuem botões e que para tudo você tem que ficar tocando em sua tela. Sim, eu sei que esses aparelhos são celulares, mas eles estão longe de serem “apenas” celulares; afinal o “smart” não está ali por acaso, não é?

De todas as diferenças que existem entre celulares comuns (também chamados de dumbphones) e os smartphones, a principal está na enorme variedade de aplicativos que é possível encontrar para estes. Claro que nem todas as aplicações (ou simplesmente apps) são úteis. Muitas são de uma simplicidade tão grande que dá até um pouco de vergonha de não ter feito antes (ou talvez se sentisse muito  mais vergonha de ter feito?). Outro fator que chama muito a atenção sobre as apps é o valor atribuído a cada uma delas. Algumas custam por volta de R$50,00 ou mais, enquanto muitas outras custam por volta de R$2,10 (cerca de 99 centavos de dolares americanos) e muitas, mas muitas mesmo, são oferecidas de de graça. E não pense que apenas porque são de graça que não sejam bem feitas, muitas são mais bem feitas que aplicativos pagos.

Agora você deve estar perguntando: “E então, como se ganha dinheiro com aplicativos?” Em alguns casos, é bem óbvio, uma vez que são pagas; em outros casos é preciso um pouco mais de criatividade e sorte, é claro.



Muitos aplicativos dependem apenas de propaganda como fonte geradora de renda. Esse é o modelo mais simples de arrecadação para aplicativos gratuitos, e também é um dos menos rentáveis eu diria, uma vez que é necessário que o usuário “clique” na propaganda para que a aplicação ganhe alguns centavos.

Outro modelo que tem feito bastante sucesso (é apontado como responsável por 72% da arrecadação em aplicativos para iPhone em 2011) é o modelo chamado de “Freemium”, onde geralmente os aplicativos são grátis (daí a origem do “free”) mas são incompletos. A diferença é que de dentro deles é possível comprar melhorias, ou o usuário tem que pagar para habilitar algumas novas funções.  É muito comum ver jogos usando esse tipo de abordagem, quando é possível comprar itens que tornam o jogo mais fácil ou mais interessante.

É claro que a abordagem “In App Purchase” não é exclusividade de aplicações grátis, mas o usuário pode achar ruim pagar por uma aplicação e depois ter que pagar mais um pouco para ter extras.

Alguns programadores independentes preferem fornecer o aplicativo sem propaganda e sem custo nenhum ao usuário, mas pedem que se você realmente gostou do trabalho deles, faça uma doação ou para eles mesmos (alguns, gentilmente, pedem uma cerveja) ou para uma instituição de caridade que eles apoiam. Essas doações podem ser feitas através de paypal (geralmente colocam um botão em seus sites) ou usando o mesmo método do “In App Purchase” do modelo “Freemium”.

Bom, espero que tenha ficado um pouco mais claro a forma como os programadores e empresas ganham dinheiro com aplicações para celular. Na próxima vez que vocês abrirem um aplicativo com propaganda, que tal dar um cliquezinho e ajudar um programador a pagar suas contas, ou simplesmente pagar uma cerveja para ele? ;)

Fontes:

Um comentário:

  1. Quantas cervejas vale o angry birds??? Abraço, Ademar..

    Aline

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