quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Diversidade Sexual

Nessa semana, trago uma conversa com a Profa. Dra. Maíra Nunes sobre um assunto que tem sido muito discutido nos últimos meses: a diversidade sexual. Maíra compartilha seu ponto de vista sobre alguns dos temas relacionados ao assunto, tais como o papel da mídia nas discussões, manifestações homofóbicas e questões identitárias. A conversa foi gravada durante uma viagem de Campina Grande a João Pessoa, na Paraíba, e por isso às vezes é possível escutar o barulho do carro na estrada.



Créditos:
Música - Human Nature (Madonna)

6 comentários:

  1. "não é uma afronta à heterossexualidade, é uma afirmação de uma identidade [minoritarizada]". Me parece que aqueles que se ofendem com o discurso gay se sentem afrontados por não terem explorado bem a própria sexualidade e se verem numa confusão com o vislumbramento de alternativas. Isso foi bem retratado pelo "Homem-legenda" ao falar de casos como o do Bolsonaro (terceira tirinha de baixo pra cima): http://adao.blog.uol.com.br/arch2011-04-01_2011-04-30.html :)

    ResponderExcluir
  2. Foi muito oportuno a entrevista, pois a Diversidade Sexual é um tema bastante discutido atualmente, apesar de percebermos que muitos discutem algo que não conhecem.

    ResponderExcluir
  3. A conversa está realmente ótima, e sempre tem o que ser dito a esse respeito... todos precisamos refletir e agir respeitosamente frente ao outro, ninguém é melhor que ninguém.

    ResponderExcluir
  4. Fala Mago,

    Rapaiz, tive meio sumido, focando em umas idéias para o blog, e só agora tô acessando aqui as entrevistas. Tenho algumas impressões do blog pra te passar, em algum hora dessas aih.

    Cara,especificamente sobre a entrevista de Maíra, só adicionaria um tempero na discussão.

    Em algum trecho ela fala sobre as disputas entre os defensores da diversidade sexual e as reações contrárias, nas palavras dela: "fica parecendo que a diversidade está ameaçando o status quo". Certamente há defensores e defensores da diversidade, mas, tomando um caso específico, excessos estavam sim sendo cometidos nos kit anti-homofobia do Ministério da Educaçãopara crianças de 11 (!) anos de idade.

    E digo isto porque acho importante que estes excessos possam ser reconhecidos por defensores da causa, exatamente para evitar que os excessos acabem por impedir o lado digno da causa.

    Obs: por excessos entenda-se que, na minha opinião, estava se fazendo apologia a homofobia, não buscando o caráter educativo. E, nisso, acho que a reação do status quo foi proporcional (o que não significa que tenha sido a mais correta).

    Para quem não os conhece, segue um dos links:
    http://www.youtube.com/watch?v=Q9Y2Kc0gmfI

    Agora um vídeo que acho bem mais adequado, sugerido por um jornalista q acompanho:
    http://www.youtube.com/watch?v=QyG-6GORuzc&feature=player_embedded

    Valeu Mago, vamos em frente com essa idéia.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isaac, estava revendo o vídeo e me lembrei que deixei sua questão em aberto. Recordo que Dudu comentou comigo na época. Fiquei de responder, mas o cotidiano, o trabalho e as obrigações acabaram atropelando tudo. Hoje, revendo o vídeo e refletindo sobre a questão do kit anti-homofobia, tenho algumas considerações a fazer. Não sei se eu definiria isso como "excesso". Vivemos uma sociedade que prega a diversidade, mas forma sujeitos intolerantes. Não vejo em que sentido isso poderia ser prejudicial a uma criança de 11 anos. Acho que o que prejudica a formação do sujeito é o preconceito velado, a dificuldade de compreender a pluralidade do mundo. Na verdade, não acho que ninguém vai se tornar gay porque a escola promove o respeito à diferença. Pelo contrário, acredito que uma iniciatica como essa formaria cidadãos menos incoerentes: capazes de respeitar o outro para além de uma retórica vazia. Ninguém nasce homofóbico. A escola tem o dever de formar para a vida, e não apenas de ensinar uma criança a tabela periódica, cálculos, biologia. Se a sociedade não é capaz de promover o direito à diferença, não adianta levantar a bandeira da diversidade. Não é com lei que melhoramos as pessoas: é com educação.

      Excluir
  5. Fala Isaac,

    A questão dos kits foi abordada por Maíra na conversa, porém não foi incluída na edição. Em breve, pretendo postar algumas coisas que acabaram ficando de fora de cada um dos vídeos, e então postarei o que ela disse a respeito do assunto.

    Abração

    ResponderExcluir