quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Esporte no Brasil

No embalo da conquista do basquete brasileiro de uma vaga para as olimpíadas depois de 16 anos, trago uma conversa com Guto Sousa, um grande fã do esporte (principalmente basquete) e do jornalismo esportivo no Brasil. Guto, que já teve um site especializado sobre basquete, dá suas perspectivas sobre o dinheiro público e privado no esporte, mídia esportiva, NBB e outros assuntos relacionados ao tema.



Créditos

Música: Ponta de Lança Africano (Umbabaraúma) - Joge Ben
Filmagem: Antônio JR Farias

9 comentários:

  1. Massa! Gostei da discussão sobre a mídia educar culturalmente para outros esportes (e por que isso não tem acontecido), e adorei a sugestão do Guto de como viabilizar as finais do vôlei, por exemplo, nos horários nobres (quarta noite, domingo a tarde).

    Ah, a camiseta homenageando Sócrates veio em boa hora, hein!! sabia que ele é do Pará? =) e a filmagem do Juninho tb se destaca.. Valeu, meninos!!

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  2. Pense num caba cabeção, esse Guto Sousa!

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  3. Show de bola, hein :)
    (com trocadinho e tudo hehe)
    Abração aos meus dois amigos!
    Fábio Bezerra

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  4. Traído pela memória, "menti" nessa conversa:
    Maguila não era o número 1 do mundo quando enfrentou Holyfield, era o #2, Holyfield é quem detinha o posto de #1. A confusão se deu porque quem deveria ter ficado com o número 1, e consequentemente o direito de enfrentar o campeão Mike Tyson era o brasileiro, mas por questões políticas, a colocação foi dada ao até então desconhecido Holyfield...ah...e a vitória de Holyfield veio no segundo assalto, não no primeiro...desculpas a todos.
    Pra quem quiser ver a luta de Maguila x Holyfield: http://www.youtube.com/watch?v=h74_mUYqCuM

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  5. Defendo esse idéia..."Futebol é um bem cultural!"

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  6. Também quero fazer uma pequena correção. A NBA não é a marca de maior valor no mundo dos esportes. Na verdade, a lista da Forbes de 2007 das marcas de eventos esportivos mais valiosos mostra que o Superbowl da NFL (para quem não sabe NFL é a liga de futebol americano dos EUA) detém esse posto, seguido das Olimpíadas e da Copa do Mundo da FIFA.

    Uma outra lista, da SportsPro, traz as propriedades esportivas mais valiosas do mundo, e a NBA está em terceiro lugar, atrás da NFL e do MLB (liga americana de baseball). Essa lista é de 2009.

    Apesar da correção, a NBA não deixa de ser uma marca muito forte e de ter alto poder de negociação do seu "produto", como discutido na conversa.

    Para quem tiver mais interesse no assunto, aí vão os links:

    http://sports.espn.go.com/espn/news/story?id=2749584

    http://www.sportspromedia.com/notes_and_insights/worlds_most_valuable_sports_properties_top_200/

    Uma última lista que também vale a pena ver é a de times com as marcas mais valiosas do esporte. O link é:

    http://www.business2community.com/branding/top-10-most-valuable-sports-brands-0220

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  7. Aqui tem o link para um texto do Paulo Henrique Amorim que conta uma ação do governo argentino contra a "CBF" argentina e contra o "Ricardo Teixeira" também de lá! Bem legal mesmo!

    http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/08/26/brasileirao-cristina-kirchner-faz-golaco-contra-a-globo/

    []'s

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  8. Isaac Oliveira Nascimento19 de setembro de 2011 às 10:43

    Apesar de entidade privada, há uma estreita relação entre a CBF e o Estado, que inexplicavelmente a imprensa não aborda.

    Na verdade, esta relação está ligada a grande discussão do campeonato de 1987 e das muitas "apropriações privadas" de diversas confederações de diversos esportes.
    O quadro institucional de todos os nossos esportes ainda é, em sua essência, o que foi criado pelo Decreto-Lei n 3.199 de 14 de Abril de 1941 do antigo CND. Esta essência pode ser resumida no seguinte trecho: "entidades estaduais filiadas e responsáveis pelo futebol devem ser denominadas federações e estar subordinadas à CBD". Em uma palavra, quem tinha o "poder decisório" eram as entidades responsáveis pelo esporte.

    Isso é que me surpreende. Tivemos avanços deste quadro com a Lei Pelé, buscando libertar os clubes e atletas destas entidades. Mas tais avanços foram totalmente anulados pela Lei nº 10.672, de 2003, com a introdução do malicioso inciso 7º ao artigo 20 da Lei Pelé.
    Tal inciso diz que "as entidades nacionais de administração de desporto serão responsáveis pela organização dos calendários anuais de eventos oficiais das respectivas modalidades". Ou seja, restabelece, em termos práticos, o poder decisório para a CBF (ou qualquer outra entidade esportiva "privada" de outro esporte).

    Isso para mim é claro demais... Tomemos o caso do futebol. Para que serve a autonomia dada pelo inciso 5º do mesmo artigo da lei Pelé ("É vedada qualquer intervenção das entidades de administração do desporto nas ligas que se mantiverem independentes"), se os clubes nada poderão fazer com ela? Para que criar uma liga de futebol (ou de qualquer outro esporte) se o poder decisório acerca do "produto" natural e comercial de um esporte - que são as suas competições - ainda serão controladas pelas "entidades nacionais de administração do desporto"?

    Fica a dica.

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  9. Sei que a CBF é uma entidade privada, mas a Copa do Mundo de 2014 também vai ter dinheiro público investido e a CBF é que está a frente do Comitê Local.

    Acho que deveria ter uma legislação especial para esse tipo de entidade, não é publica e também não atua simplesmente como entidade privada.

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